Por que é difícil fazer dieta?
Com certeza essa é uma pergunta que muitas pessoas já se fizeram. E não é só questão de força de vontade, como muitos podem achar. A seguir é apresentada parte de uma possível explicação para essa pergunta.
Quando as pessoas fazem dieta, é comum que fiquem longos períodos de tempo sem se alimentar ou comendo quantidades muito pequenas de alimentos. Essas condições, para o corpo, muitas vezes são reconhecidas como um “pequeno jejum”, fazendo com que a utilização dos nossos substratos energéticos seja alterada. O corpo passa a utilizar, como fonte de energia, mais as gorduras do que a glicose do sangue – que o corpo tenta poupar por ela já se encontrar em concentrações diminuídas devido à baixa ingestão de alimentos na dieta.
Aparentemente, pode parecer interessante que o corpo utilize mais gordura como fonte de energia. Porém, não se pode esquecer que, além das reservas de gordura, o corpo também passa utilizar as proteínas – inclusive dos músculos – para compensar a falta de energia que o corpo não está recebendo da alimentação. Logo, haverá uma perda de massa magra que não é desejável.
Somado a isso, um estudo publicado no periódico Cell Metabolism, ainda no mês de agosto desse ano, mostrou que existem neurônios específicos no sistema nervoso central que são capazes de perceber esse aumento na utilização de gorduras pelo corpo durante períodos de jejum. Quando há esse reconhecimento, alguns neurônios específicos começam a produzir e liberar uma substância chamada AgRP (Agouti-Related Peptide), a qual será responsável por levar o indivíduo a um estado de hiperfagia (consumo alimentar excessivo), exatamente para tentar compensar a falta de alimentos que há durante o jejum.
Além disso, outros estudos têm demonstrado que o AgRP ainda é capaz de reduzir o gasto energético, o que, junto com um consumo alimentar aumentado, contribui de forma direta para o aumento de gordura e de peso corporal. E, para piorar a situação, também já foi evidenciado que o efeito do AgRP no aumento do consumo alimentar e na diminuição do gasto energético é capaz de durar muitas horas ou até dias após a liberação dessa substância pelos neurônios.
É verdade que pessoas que decidem fazer dietas, na maioria das vezes, não chegam a um estado de jejum verdadeiro. Ou seja, os efeitos do sistema nervoso sobre o aumento do consumo alimentar e sobre a diminuição do gasto energético ainda sim acontecerão, só que numa intensidade menor do que alguém que permaneça em jejum prolongado, por exemplo. E esse é o nosso corpo, sempre tentando manter a homeostase (equilíbrio).
A realização de mais estudos para compreender o exato mecanismo de ação desse processo que ocorre a partir do sistema nervoso pode ser importante para futuros tratamentos de doenças que ocorrem ou que são agravadas pelo aumento do consumo alimentar e da adiposidade nos indivíduos, como a obesidade e a síndrome metabólica, por exemplo.
Concluindo, pode-se dizer que essa é uma das inúmeras barreiras que podem ser encontradas quando o assunto é fazer dieta. É uma tarefa difícil porque, independentemente da “vontade” das pessoas, o nosso corpo ainda consegue nos “sabotar” e pede para que a nossa ingestão de alimentos seja aumentada. Ou seja, não basta apenas uma drástica redução na ingestão de alimentos ou períodos prolongados sem se alimentar para a redução do peso corporal.
Por isso, é sempre importante consultar um nutricionista capacitado a pensar em estratégias para um emagrecimento efetivo e saudável, e trabalhar o emagrecimento não através de uma dieta, mas sim, de uma reeducação alimentar individualizada.
Evellen Lima
Nutricionista - CRN8 6802
Atendimento na Bella Company - Beleza e Nutrição
Avenida Américo Belay, 1410 - Jardim Imperial
3024-2781 / 9941-5530
Referências:
1. Kaushik et al. Autophagy in Hypothalamic AgRP Neurons Regulates Food Intake and Energy Balance. Cell Metabolism 2011; 14(2):173-183.
2. Stanley et al. Hormonal regulation of food intake. Physiol Rev. 2005; 85:1131-1158.
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