quinta-feira, 23 de junho de 2011


SOJA: não é solução, é problema!

Um dos alimentos que mais causam problemas na nossa saúde atualmente é a soja. No futuro, talvez vamos nos referir à soja como mais um grande erro que a ciência cometeu ao promovê-la como um alimento saudável. Esse aval para o consumo transformou a soja na principal fonte de proteínas da indústria alimentícia. Atualmente quase 60% de todos os produtos alimentícios levam soja na sua composição.

A soja foi introduzida no nosso hábito alimentar de forma praticamente compulsória. Há 30 anos as merendas escolares passaram a ter "vacas mecânicas" para produção de leite de soja. Todos os fatores antinutricionais foram ignorados e descobertos mais adiante quando se analisou as consequências dessas ações nas crianças. Além de características alergênicas a soja possui na sua composição elementos que causam inúmeros problemas tanto para as crianças quanto para adultos e gestantes. Para discorrer sobre todos eles seria necessário um livro inteiro.
E as autoras do livro Mães saudáveis tem filhos saudáveis, entram nos detalhes importantes da soja:
  • alto potencial alergênico por conter proteínas de difícil digestão
  • isoflavonas (genisteína e daidzenina), hormônios fitoestrógenos que interferem na captação de iodo pela tiróide, comprometendo sua produção dos hormônios T3 e T4 - o que é pior ainda para as gestantes, que têm naturalmente um aumento da excreção de iodo pelo rim
  • bebês alimentados exclusivamente com leite de soja (800 ml a 1 litro por dia) recebem megadose de fitoestrógenos, cuja concentração chega a ser de 13000 a 22000 vezes maior que o normal e corresponde a 5 pílulas anticoncepcionais por dia - o que pode estar diretamente implicado no desenvolvimento sexual precoce das meninas (menstruação precoce) e tardio dos meninos (em casos mais graves, até a esterilidade)
  • quantidade elevada de fatores antinutricionais como oxalatos, fitatos, urease, lectina (ou hemaglutininas), inibidores de tripsina e de protease, lisinoalanina, nitritos, nitrosamina, isoflavonas.
As autoras lembram que "se de um lado estamos estamos consumindo soja de forma involuntária através dos produtos industrializados, também existe um consumo consciente onde se acredita que os produtos com soja são saudáveis. Na verdade, é tão errado atribuir inúmeros benefícios à soja quanto acreditar que o leite de vaca é a melhor fonte disponível de cálcio".

Mães saudáveis têm filhos saudáveis é um livro cheio de bons argumentos para quem quer gestar e nutrir seu bebê da melhor forma possível.


1 - Soja não substitui carne, principalmente quando se trata de proteína texturizada de soja. Tem sim um valor protéico considerável, mas não substitui a carne, principalmente pela presença de substâncias antinutricionais, que "puxam" Cálcio, magnésio e zinco.

2 - "Leite" de soja, "carne" de soja que é a proteína texturizada e soja em grãos são alimentos que possuem substâncias anti-nutricionais, dentre elas o ácido fítico.

O que é o ácido fítico ou fitatos?

Os fitatos, conhecidos também como ácido fítico, são compostos químicos utilizados pelas plantas para armazenar o fósforo no interior de suas células. São considerados fatores anti-nutricionais, pois reduzem a biodisponibilidade no organismo de minerais divalentes como: cálcio, ferro, magnésio, manganês, cobre e zinco, principalmente.

Os fitatos também podem interagir com macronutrientes como proteínas e vitaminas. No final da década de 90, inúmeros estudos científicos internacionais mostraram que os fitatos também atuam como potentes agentes antioxidantes (prevenindo a oxidação ou envelhecimento das células), cumprindo assim uma função importante na redução dos riscos de inúmeras doenças crônicas e degenerativas, como alguns tipos de câncer e artrites. Porém, a maioria das plantas possuem fitatos, se você começa a utilizar um alimento que possui muito ácido fítico (feijão, arroz, trigo e soja), provavelmente ocorrerá um desequilíbrio na absorção dos minerais citados.

Além dos fitatos, a soja é rica em os inibidores de tripsina, denominados de Kunitz e Bowman-Birk. Por conta dos efeitos anti-nutricionais, fizeram alguns estudos para esclarecer o mecanismo de ação destes compostos, uma vez que ambos causam hipertrofia de pâncreas de ratos e aves.

Há ainda a questão dos fitoestrogênios que podem mimetizar ação estrogênica em locais indesejados. Imaginem milhões de crianças consumindo desde o começo da vida soja... leite de soja, proteína de soja, bolos à base de soja... é pra se preocupar.

3 - Antes de iniciar esse "boom" de consumo de soja e derivados devemos olhar para os orientais, que consomem soja há milênios. Aí me pergunto: Chinês utiliza soja nas formas que estamos utilizando?

A resposta é não. A soja começou a ser utilizada como alimento durante a dinastia Chou (1134-246 AC), depois que os chineses começaram a fermentar os grãos de soja para produzir alimentos como missô e shoyu.

Os orientais consomem produtos de soja em pequenas quantidades, como condimento e não para substituir produtos animais. Nos tratados de fitoterapia e dietética chinesa, os mesmos afirmam que a soja é um "feijão bravo".

Pode ser consumida, desde que preparada e a forma correta de preparação é mediante Fermentação. Neste processo uma boa parte do ácido fitico é inativado, além dos inibidores da tripsina. Acredita-se que a germinação por 72 horas dos grãos também pode diminuir os fitatos, mas uma pequena redução.

As formas seguras de se utilizar a soja (obviamente soja orgânica fermentada):
1 - Tempeh
2 - Shoyo
3 - Tofu
4 - Missô

São essas as formas que eu particularmente utilizo de soja.

Um outro motivo de se evitar o consumo de soja, é que em alguns lugares do Brasil, aproximadamente 80% da soja produzida é transgênica.

O transgênico é a mistura de genes de espécies diferentes com o intuito da planta ser mais resistente a determinadas pragas.

Qual a função de um transgênico? Aperfeiçoamento genético? Isso a natureza faz há bilhões de anos, hibridiza constantemente. Transgênico até onde sei, é criado para ser citotóxico para pragas. Ok, não somos pragas, mas entra no príncipio da ecologia médica, que é a perda do equilíbrio homem/natureza. Não consigo confiar em algo que é mortal para um ser vivo. Quem me garante que ele não é tóxico para as minhas células? Na dúvida: - TRANSGÊNICO? Não, obrigado!



Referências:
Soy Alert!, Projeto da Fundação Weston A. Price, Washington, 1999

Livro: Mães saudáveis tem filhos saudáveis das Nutricionistas Clínica e Funcional Denise Carreiro e Mayda Correia
Jornalista Sonia Hirsch para: http://www.soniahirsch.com

Dr. Frederico Lobo para: http://ligadasaude.blogspot.com

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Adoçantes. Quem deve consumir?

Os adoçantes podem parecer amigos da dieta, mas novas pesquisas comprovam que o consumo regular da substância artificial pode causar alguns danos à saúde. Além de abrir o apetite por doces e causar uma compulsão por carboidratos, alguns adoçantes podem alterar a pressão de hipertensos, favorecer o acúmulo de toxinas no fígado e causar dor de cabeça e alterações de humor.


Qual a principal diferença entre o açúcar e o adoçante?

O açúcar totalmente refinado é obtido principalmente da cana de açúcar. No processo de refinamento há a remoção completa de todos os nutrientes contidos na cana. Por isso, ele é rapidamente digerido e provoca o aumento dos níveis de glicose e estimula o de gordura nas células. Para o açúcar ser metabolizado, ele rouba do organismo cromo, selênio, magnésio e zinco envolvidos em múltiplas reações orgânicas, como o controle sobre a própria vontade de carboidratos, e favorece cãibras, osteoporose, cólicas menstruais e a redução da imunidade.

O açúcar hoje é um grande depressor do sistema imunológico e não deve ser consumido por aqueles que já tem redução da imunidade: indivíduos com herpes de repetição, problemas de cândida, HIV, infecções recorrentes de garganta ou de ouvido.

O açúcar mascavo e o mel são mais saudáveis do ponto de vista nutricional por conterem mais nutrientes, mas também provocam as oscilações desagradáveis na glicose e favorecem o ganho de peso.

Já os adoçantes ou edulcorantes artificiais são, em sua maioria, produzidos quimicamente pela indústria e surgiram para atender um público específico, os diabéticos, que devem fazer restrição no consumo de açúcar. Além disso, quase todos são isentos de calorias, o que é o principal chamariz para o consumo exagerado que acontece hoje.

Ele pode estimular a vontade de comer doces?

Parece brincadeira, mas estudos têm apontado que quem consome adoçantes em excesso pode engordar mais do que quem só come açúcar ou prefere se abster dos doces. Um estudo feito pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que quem consome duas ou mais latas de refrigerante diet diariamente tem 40% mais chances de engordar do que quem opta pelo normal.


Quem utiliza muito adoçante pode acabar com uma verdadeira compulsão por doces, já que a substância não elimina a vontade de comer açúcar.

Então, alguns estudos indicam que o adoçante pode ter o efeito contrário ao prometido, isto é, engordar ao invés de emagrecer. Muita gente toma um refrigerante light e se permite comer um brigadeiro, porque economizaram calorias no refrigerante. E isso leva a pessoa a ganhar peso tanto pelas concessões que vão sendo feitas como pelo acúmulo de toxinas no tecido gorduroso. Além disso, o organismo não tem mecanismos satisfatórios para distinguir o que é açúcar do que é adoçante e pode estimular a produção de insulina ao se deparar com qualquer sabor doce. Quanto mais insulina for produzida pelo pâncreas, maiores são as chances de deposito de gordura corporal, sobretudo no abdômen.


Quais os efeitos colaterais dos adoçantes?

Em excesso, os adoçantes agem como substâncias tóxicas no corpo. Além disso, os produtos adoçados artificialmente contêm conservantes, corantes e outros aditivos que geram alergias alimentares e até obesidade, pois quem está com o organismo sobrecarregado de toxinas tem mais facilidade para acumular gordura. Pesquisas também mostram que os adoçantes atrapalham o corpo a identificar a sensação de saciedade, ou seja, a pessoa, mesmo de dieta, acaba comendo mais.

O adoçante que mais causa efeitos colaterais é o aspartame, que tem como produto final de sua metabolização o metanol, que é altamente tóxico para o fígado. Ele tem vários efeitos colaterais, como dor de cabeça e as alterações de humor. Além disso, ele é classificado como uma toxina cerebral, isto é, é um potente destruidor de neurônios. Já o ciclamato e a sacarina tem sódio na composição, o que não é indicado para quem tem pressão alta e nem para pessoas com tendência a retenção de líquidos.

Antes de colocar o adoçante no café ou no suco de frutas , prove antes. O paladar vai se acostumando ao verdadeiro sabor dos alimentos e o uso de qualquer produto adoçante passa a ser dispensável. Mas se for necessário, utilize o Stévia ou pelo menos faça um rodízio entre os vários tipos de adoçante.

O organismo acumula resíduos de adoçantes?

Sim, o nosso organismo não foi preparado geneticamente para receber estas substâncias. O local preferido para o acúmulo de toxinas é o tecido de gordura e quanto maior é este deposito maior é a dificuldade de gastar a gordura ali estocada, tornando o emagrecimento mais difícil. O principal órgão responsável por eliminar estes resíduos tóxicos é o fígado e o mesmo precisa de mais de 20 tipos diferentes de nutrientes para funcionar.

Hoje as pessoas estão consumindo muitos alimentos diet/light, ou seja, alimentos industrializados cheios de componentes químicos, e com baixo valor nutricional. Assim elas se intoxicam mais e têm menos nutrientes para se desintoxicar e continuando cada vez mais ganhando peso.

Essas toxinas podem interferir no funcionamento da tireóide, interferem com o nosso apetite, desregulando o mecanismo de fome e saciedade, podem interferir com a maneira com que “queimamos” os alimentos e obtemos mais energia a partir deles e pode nos deixar mais cansados e menos dispostos para a atividade física.

Quem realmente deve ingerir este alimento e quem deve evitá-lo?

Os adoçantes devem ser consumidos apenas com indicação de nutricionistas e médicos. Indivíduos saudáveis devem evitá-los. Os adoçantes só devem ser encorajados a pacientes que tem diabetes ou obesidade. Crianças também não devem ingeri-los, a menos que estejam realmente acima do peso ou tenham diabetes. Os adoçantes são contraindicados para grávidas.


Referências:

Jornal de Barretos - 07/05/2011

O Globo - 09/06/2010

Diário Oficial da União - 25/03/2011


Só complementando...

Os adoçantes são cerca de 600 vezes mais doce do que o açúcar, quando sentimos este doce na boca, nosso pâncreas libera um monte de insulina, e quando o adoçante chega ao estômago... cadê o açúcar?

Então, acredita-se que pessoas que não tem diabetes e fazem o uso excessivo de adoçantes, podem desencadear uma diabetes futura, devido ao trabalho "descompensado" do órgão.

Tente evitar no máximo produtos industrializados!


Evellen Lima
Nutricionista Clínica e Funcional - CRN8 6802

(44) 3228-2781 / 9941-5530
evellen.nutri@hotmail.com

Especialistas explicam as diferenças entre alimentos diet, light e zero



Bem Estar desta quarta (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a Nutricionista Amanda Poldi ensinou a ler e decifrar os rótulos dos produtos.


Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.

Para tirar essas dúvidas comuns, o Bem Estar desta quarta-feira (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) e uma das maiores especialistas em rotulagem do país.

Light, diet e zero (Foto: Arte/G1)

Segundo os especialistas, é fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero: uma categoria não exclui a outra.

Os itens light apresentam uma redução de 25% de algum componente em relação ao original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. Já o sorvete é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio. A margarina light tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal.

Alimentos zero são os que contêm 0% de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.

O diet, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal. Já o zero tem zero açúcar e lactose, além de menos calorias e carboidratos.

Assistam os vídeos sobre a reportagem e fique por dentro: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/especialistas-explicam-diferencas-entre-alimentos-diet-light-e-zero.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Hidratação x Bebidas Esportivas x Bebidas Energéticas. Do que eu preciso?


Você sabe para que as bebidas esportivas são indicadas? E o que elas fazem em seu organismo?

Bom, se você sabe, parabéns, espero que esteja dando exemplo, mas muita gente que está lendo esse post nesse momento, mesmo não sabendo para o que servem já tomaram algum dia em sua vida. Inclusive eu já cansei de “flagrar” crianças trocando o suco de fruta por essa bebida ... Vai dizer que você nunca viu?

Em primeiro lugar saiba que esse tipo de bebida não é “refresco” mãe querida, e como o nome já diz são consideradas bebidas ESPORTIVAS, se o seu filho não está realizando uma atividade física e você é sedentária... não tem porque estar ingerindo... Capiche?

Na maioria dos casos, as crianças devem ingerir água pura antes, durante e após a atividade, somente em casos de exercícios prolongados e muito vigorosos, é que pode haver a necessidade desse tipo de bebida. Fatos já comprovados por estudos!

Bebidas esportivas o que são?
São chamadas isotônicas, ou seja, contém as mesmas proporções de nutrientes encontradas em nosso SANGUE e são formuladas para fornecer quantidades ideais de ENERGIA durante a atividade física prolongada.

Composição:
Basicamente devem conter um combinado de carboidratos como glicose, maltodextrina e uma pequena quantidade de frutose (grandes quantidades da última podem causar desconforto gástrico), para garantir uma liberação gradual de energia na corrente sanguínea sem causar uma elevação brusca de insulina. O ideal é que contenham de 45 a 75g de carboidratos, ou concentrações de 6 a 8%.

As quantidades adequadas de sódio nas bebidas (em torno de 100mg) ajudam a compensar as perdas decorrentes da sudorese, já que sua baixa concentração no organismo pode ocasionar HIPONATREMIA (“diminuição do sódio no sangue causada pela combinação da perda de sódio pelo suor e ingestão excessiva de água durante a prática esportiva prolongada, provocando assim a diluição do sódio”), o que leva a sintomas como inchaço no estômago, vômito, fadiga extrema, fraqueza, apatia, dor de cabeça e perda de coordenação motora, quando intensa, pode causar convulsões e até mesmo levar a MORTE.

Para que servem?
SERVEM basicamente para REIDRATAR!
Este tipo de bebida é usado principalmente, entre atletas e/ou esportistas de exercícios físicos intensos, atividades aeróbias de longa duração e/ou que treinam ou competem sob temperaturas elevadas, já que estas condições poderão facilmente levar o individuo a uma DESIDRATAÇÃO com perda de eletrólitos, mesmo em atividades com menos de uma hora de duração.

“Fisiculturistas em treinos mais intensos, ou que optam por dietas baixas em calorias provenientes de carboidratos, também podem utilizar estes líquidos”. Seu consumo pode também evitar que a massa muscular seja acionada como fonte de energia e, repor o glicogênio muscular e favorecer um melhor trabalho e por um período mais prolongado.

Estas bebidas podem ser utilizadas também por pessoas que se encontram em situações de trabalho prolongado e/ou intenso, em que a “sudorese é acentuada”. Além disso, esse tipo de bebida RETARDA A FADIGA e MELHORA O DESEMPENHO em exercícios de longa duração, intensos ou realizados sob uma temperatura elevada (situações em que haja sudorese acentuada), assim ajudam também na regulação da temperatura corporal.

No geral não são necessárias em esportistas recreacionais ou que fazem seus treinos “light” que fazem uma caminhada “tranquila”, por exemplo, nesse caso você precisa é de ÁGUA meu querido, não de bebida esportiva. “Cansei de ver gente fazendo um treino “migué” e se “esbaldando” em tomar as bebidas esportivas durante ou após seus treinos. Se você treinou uma horinha, mas “de boa” seja honesto com você mesmo e tome água, é disso que seu corpo precisa...”

Lembrando que, se você tem como objetivo a perda de peso, é melhor que a bebida esteja dentro dos cálculos de suas necessidades diárias, para não prejudicar a sua dieta.

Bebidas energéticas são diferentes de bebidas esportivas.
Bebidas energéticas são hipertônicas, contém concentrações de alguns nutrientes mais elevadas que em nosso organismo. “Estas não conseguem matar a sede e o seu principal nutriente é a cafeína”. Elas podem causar “taquicardia, tremores e distúrbios do sono”. Não devem ser consumidas por pessoas com doenças cardiovasculares.

Bebidas energéticas não devem ser consumidas por crianças, “por possuírem quantidades muito grandes de cafeína e outros estimulantes podem ocasionar efeitos cardiovasculares e neurológicos”. Seu consumo pode contribuir para obesidade, inclusive pessoas com dieta de restrição de sal devem ter cuidado com essas bebidas.

Atenção “baladeiros”: Bebida alcoólica e cafeína agem como diuréticos e aumentam a necessidade de fluidos, por isso estas bebidas não devem ser tomadas em conta como parte da ingesta de líquidos recomendada diariamente.

Água.
A hidratação é um ponto crítico e determinante da capacidade de treinamento, competição e recuperação. Quando a desidratação chega a ocorrer o corpo entra em fadiga e o exercício é interrompido ou encurtado, podem ocorrer câimbras e você pode levar dias até conseguir hidratar-se novamente.

É comum que os atletas subestimem suas perdas de líquidos através do suor. Além disso, muitas vezes esperam sentir sede para ingerir água. Pois bem, o mecanismo da sede não é um bom indicador das necessidades de líquido, pois, quando você sente SEDE você já está DESIDRATADO e, desta forma, pode apresentar efeitos deletérios ao desempenho e a saúde. Isso por que, perdas mesmo que pequenas de líquidos (de 1 a 2% do peso corpóreo) já causam efeitos negativos sobre a performance.

A perda de peso é um importante indicador de desidratação e os atletas podem basear-se em uma abordagem simples e prática. DICA: Basta registrar o peso corporal após urinar todas as manhãs e monitorar a cor da urina. Se houver uma redução do peso corporal em mais que 0,5 kg de um dia para outro e a cor da urina estiver mais escura e com odor desagradável, é provável que haja desidratação e o atleta deve melhorar sua ingestão hídrica.

Hidratação pré treino:
Para evitar a desidratação, garanta que está devidamente hidratado antes de começar os exercícios ingerindo aproximadamente 250-600ml de bebidas esportivas ou água, pelo menos duas horas antes do exercício.

Hidratação durante:
A hidratação feita durante a atividade deve ser de em média 150ml a 300ml a cada 15 a 20 minutos, de acordo com a capacidade gástrica de cada um. O objetivo da reidratação é repor 100% do suor perdido.

Adoro essa dica: Para se estimar a quantidade de líquidos perdidos, o atleta pode se pesar antes e após a competição ou treino e então beber pouco mais de 1 litro para cada kg de peso perdido, distribuindo esse consumo por um período de várias horas após a atividade física. #recomendo


Não se esqueça! Consulte nutricionista esportivo ou médico do esporte, antes de começar a consumir estas bebidas, eles indicarão qual a melhor utilização para que seu objetivo seja alcançado com sucesso.


Por: Dra. Juliana Pansardi
Nutricionista em Cascavel/PR

Para o blog: http://ligadasaude.blogspot.com/

Congelamento exige alguns cuidados




Entrevista da Nutricionista
Evellen Lima ao repórter
Fabio Castaldelli para o
Jornal O Diário




Congelar as carnes é um dos métodos mais eficientes para conservar o alimento, reduzir as alterações de sua coloração e reduzir as alterações em sua composição nutricional original.

A Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os alimentos congelados e refrigerados não devem nunca ficar fora do freezer ou da geladeira por um longo período de tempo. Outra dica é não descongelar os alimentos à temperatura ambiente.

O correto é usar o forno de micro-ondas – se voce for preparar o alimento imediatamente – ou deixar a carne na geladeira até que se descongele por completo. Sempre recorrer a recipientes neste processo é essencial.

Rápido e embalado

O congelamento rápido não ocasiona grandes danos ao tecido muscular, evita a formação de grandes cristais de gelo no interior das fibras e mantém a integridade do produto. Por isso, ele é o mais indicado.

Quanto à embalagem, esta deve ser em plástico ou papel aderente. "Evitar as folhas de alumínio é importante, pois elas grudam nas carnes congeladas e podem ressecá-las. Ao embalar a carne, lembre-se que ela não pode ser dobrada. Embale em porções individuais para cada refeição", aconselha a nutricionista Evellen Lima, que ensina ainda que o congelamento deve ser feito enquanto as carnes estiverem frescas e nunca
quando temperadas. "Antes de congelar, o que você deve fazer é retirar os ossos e a gordura em excesso", finaliza.

Carne mal passada x carne torrada


A preferência entre carnes "berrando" e muito bem passadas divide opiniões e paladares. De qualquer forma, independente da escolha, em ambos os casos os cuidados têm que ser tomados.

Carnes que de tão tostadas chegam a apresentar pontos pretos em algumas partes não devem ser consumidas. Essa aparência se deve à formação de premeloidinas, que são pigmentos cancerígenos e mutagênicos.

Com relação às carnes mal passadas o perigo é que elas, por não serem aquecidas na temperatura que deveriam, podem conter parasitas que causam danos à saúde.


Leia a entrevista completa em: http://evellenlima.blogspot.com/2011/06/carnes-entrevista-dada-para-o-reporte.html


Fonte:

Evellen Lima - Nutricionista

Suplemento Dsaúde do Jornal O Diário do dia 19/06/2011

http://www.odiario.com/saude/noticia/433944/congelamento-exige-alguns-cuidados/

Escolha a carne e o modo de preparo


Entrevista da Nutricionista
Evellen Lima ao repórter
Fabio Castaldelli para o
Jornal O Diário

No momento de escolher a carne, a primeira coisa que deve ser levada em conta é se ela está realmente apta para o consumo. Para tal, esses alimentos devem estar devidamente verificados e liberados por serviços de inspeção municipal, estadual e/ou federal.

Segundo o Serviço de Informação da Carne (disponível no site: www.sic.org.br), no momento de adquirir um produto direto da gôndola dos supermercados e açougues é necessário que o consumidor se atente para a inviolação da embalagem, que, quando avariada, coloca a carne em contato com o oxigênio e consequentemente faz com que haja o desenvolvimento de micróbios no alimento.

Verificadas a qualidade da embalagem e a procedência da carne é o momento de se atentar para sua preparação. O conselho da nutricionista Evellen Lima é que o produto não seja lavado, pois a água corrente em abundância faz com que exista uma perda significativa de nutrientes, podendo, inclusive, ocasionar contaminações.

Contudo, esta dica não se aplica à carne de aves. Nesse caso, o alimento deve ser rapidamente lavado com água potável para a retirada das cartilagens.

Feitos os preparativos iniciais é chegado o momento de escolher o tempero utilizado. Eles são os responsáveis por acentuar o sabor da comida e dar aquele toque final, capaz de dar água da boca a qualquer um. Mas, o que nem todos sabem, é que dependendo da escolha o tempero pode fazer muito mal para o organismo.

"O ideal é evitar as opções industrializadas, que contêm excesso de sódio, corantes e aditivos prejudiciais à saúde. As fontes mais naturais, como alho e as ervas, por exemplo, é uma boa dica e deixam a carne com um sabor irresistível", sugere a nutricionista.

Cada modo de preparo rende um resultado específico. Alguns mais saborosos, outros mais saudáveis. Dentre as possibilidades existentes, quando o assunto é otimizar os nutrientes positivos da carne, manter os aspectos nutricionais e ainda agradar ao paladar, os grelhados e assados saem na frente, pois são menos calóricos.

Cozinhar a carne também é uma boa alternativa, mas a atenção deve ser direcionada para que o alimento não fique muito tempo no fogo, o que faz com que aconteça a perda de aminoácidos essenciais, vitaminas B e K e ferro.

Não tem outro jeito

A fritura é, ainda, a preferência de muitos brasileiros. O correto é que seu consumo seja o mínimo possível, contudo, para quem não resiste a uma carne fritinha, a saída é utilizar óleo limpo, em pequenas quantidades e fritar o alimento o mais rápido possível.



Leia a entrevista completa em: http://evellenlima.blogspot.com/2011/06/carnes-entrevista-dada-para-o-reporte.html


Fonte:

Evellen Lima - Nutricionista

Suplemento Dsaúde do Jornal O Diário do dia 19/06/2011

e
http://www.odiario.com/saude/noticia/433945/escolha-a-carne-e-o-modo-de-preparo/


domingo, 19 de junho de 2011


Carne nossa de cada dia


Entrevista da Nutricionista Evellen Lima
ao repórter Fabio Castaldelli para o
Jornal O Diário

Não importa o modo de preparo e nem a origem. Seja na churrasqueira, na grelha, no forno, na frigideira ou na panela, a carne bovina, suína ou de aves e pescados tem lugar de destaque no cardápio e na mesa do brasileiro.

Fontes de proteínas com alto valor nutritivo e ricas em vitaminas, principalmente do complexo B, e de minerais, as carnes justificam sua importância para o bom funcionamento do organismo.

Porém, para aproveitar tudo aquilo que elas têm de melhor, alguns cuidados com relação ao modo de preparo, armazenamento e equilíbrio no consumo devem ser levados em consideração.

De acordo com a nutricionista Evellen Lima, grande parte dos nutrientes presentes na carne podem ser encontrados em outros alimentos.

No entanto, o mesmo não ocorre com a vitamina B12, cuja falta pode resultar em anemias e problemas neurológicos.

Se por um lado é preciso correr atrás para minimizar os prejuízos que a falta de carne no cardápio provoca, por outro, os excessos também não são bem-vindos.

Nada de exageros

O principal vilão de toda esta história é a carne demasiadamente gordurosa, que apesar de colecionar adoradores, graças ao seu sabor suculento, contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, e, graças ao excesso de radicais livres, para o surgimento de cânceres.

Riquíssimas em proteínas, as carnes de um modo geral, quando em excesso podem desencadear, ainda, doenças renais e pedras no rim. Além disso, outro alerta para aqueles que gostam de um exagero na hora das refeições: a pele de frango tem alta taxa de colesterol.

Equlíbrio é a melhor pedida

Assim como em quase tudo que diz respeito à boa alimentação, a palavra de ordem para o consumo de carnes também é uma só: equilíbrio.

Existem alguns fatores que determinam a quantidade ideal que deve ser ingeridada e que varia segundo o sexo, a idade, o estado de saúde e a duração, bem como a frequênca de atividades físicas de cada pessoa, dentre outros fatores.

"Recomenda-se para indivíduos sedentários a ingestão de 0,8 grama de proteína por quilo ao dia. Já pessoas ativas podem aumentar a dose: de 1,2 a 1,4 grama de proteína por quilo são permitidos diariamente", diz Evellen. "De qualquer modo, a recomendação geral é comer apenas 300 gramas por semana, o equivalente a dois ou três bifes", completa ela.



Leia a entrevista completa em: http://evellenlima.blogspot.com/2011/06/carnes-entrevista-dada-para-o-reporte.html



Fonte:

Evellen Lima - Nutricionista

Suplemento Dsaúde do Jornal O Diário do dia 19/06/2011

e

http://www.odiario.com/saude/noticia/433951/carne-nossa-de-cada-dia/

sábado, 18 de junho de 2011


Dicas de como se comportar magro em um mundo gordo


Vivemos a ilusão de que o peso magro traz a felicidade, e consequentemente a busca por esse objetivo se tornou uma meta para milhares de mulheres.

O caos se instalou na nossa sociedade, a busca do corpo magro, esbelto e malhado. Mulheres e homens obcecados pela idealização de alcançar esse corpo escultural, não percebem que a solução, depende somente de comportamentos que escolhemos ter em nosso dia a dia, quando nos relacionamos com a comida.

Desenvolver comportamentos magros é o primeiro passo para perdermos peso, e tornarmos a manutenção do corpo magro concreto. Esse processo exige a aprendizagem de novas condutas de comportamento.

Vamos em busca de mudanças?

- Metas realistas servem para que se tenha tempo de se familiarizar com novas propostas alimentares, e não desista com facilidade. Coloque um prazo, e se proponha a perder peso devagar, conseguindo assim, manter o peso perdido, a cada mês. Lembre-se, perder peso é fácil, o difícil é mantê-lo;

- As trocas devem ocorrer de forma consciente. Não sinta pena de você pelas suas escolhas, pense que é uma opção sua alcançar o peso que fará sentir-se bem, e esse processo, depende somente de seus comportamentos em relação à comida;

-Quando sentar-se para comer, ao abrir a geladeira, lembre-se de se perguntar: Estou com fome, ou estou com vontade de comer?

- Fome é uma sensação estranha, que você sente na barriga. Alguns relatam que é como se as paredes do estômago se encostassem de tanta fome (ou nó no estomago); e vontade de comer, é aquela sensação sem explicação certa, aí você come, come outra vez, e a sensação de querer continuar a comer, não passa.

- É importante pensar, e caso seja só vontade de comer, experimente um banho relaxante, dar aquele telefonema para uma amiga que há tempo não vê, tome um copo de água, converse com os filhos, marido, namorado, e pense no que está sentindo, para que não use a comida de forma a engordar e satisfazer uma necessidade que não é a de nutrição e sim de amenizar alguma sensação ruim ou situação desagradável que está sentindo no momento;

- Se condicione a anotar todas as suas refeições, o horário, a quantidade, e com quem está, com o objetivo de identificar os sentimentos relacionados com a quantidade de comida ingerida, e a situação ao qual se encontra na hora de comer;

- Aproveite todas as oportunidades de subir escadas, e aproveite para caminhar. Uma boa estratégia é levar seu cão para passear, ande de bicicleta, dance, entre outras atividades que lhe dão prazer.

Esse processo de aquisição de novos comportamentos ajudará a desenvolver um repertório de estratégias, do qual aplicará em sua rotina alimentar, de forma adequada a sua realidade, assim emagrecendo e mantendo o peso almejado. Este trabalho visa cuidar das questões emocionais relacionados com o sobrepeso/obesidade.

Lembre-se, não existe mágica, existe sim, a opção de se buscar uma melhor relação com seu peso, com você e com sua autoestima.


Por Luciana Kotaka

http://www.dicasdemulher.com.br/comportamento-magro/

quarta-feira, 15 de junho de 2011


Linhaça: o grão de ouro!





Você sabe qual a melhor maneira de consumi-la? Segundo o livro A DIETA DA LINHAÇA (Ed.Abril.180págs) das nutricionistas Glorimar Rosa, Sofia Kimi Uehara e Wânia Monteiro, essas sementes podem ser consumidas de três maneiras:





Óleo: serve como tempero para saladas, ou em pratos quentes ( mas só depois que o parto estiver pronto, pois quando aquecido qualquer óleo satura, tornando-se um gordura ruim, inclusive o azeite de oliva).


Farinha: Prefira fazer a farinha em casa, triturando os grãos do dia que você for consumir, assim os ácidos graxos nao irão se perder, afinal eles são sensíveis ao oxigênio, à luz e ao calor.

Semente: Mastigue muito bem, para que a casquinha se rom pa e tenhas acesso aos nutrinetes que se encontram no interios, presentes no óleo, ou deixe as sementes mergulhadas em água da noite para o dia (mas apenas a quantidade que você irá consumir, e a quantidade de água é apenas a necessária para cobrir as sementes).

Um pesquisa brasileira, diz que incluí-la no café da manhã é uma ótima opção pra quem quer emagrecer, (Wania Monteiro -UFRJ), pois essas sementes, tem o poder de inibir o apetite. Ainda, segundo Livia Zimmermann, a grande quantidade de fibras além de ajudar a retardar a hora da fome, estimula a produção de um hormônio responsável pela inibição da fome, ou seja, além do desjejum , é ideal pra ser consumida no horário em que a compulsão alimentar for maior ( e isso pode depender de pessoa pra pessoa).

O que é que a Linhaça tem?

GORDURAS DO BEM: ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6 em quantidades próximas ao ideal para um dia.

FIBRAS: responsáveis pelo bom funcionamento do intestino (parte insolúvel da semente), redução do colesterol LDL, e neste caso ainda apresentam-se na forma solúvel, ou seja, na forma ideal para retardar a absorção de carboidratos (ótimo pra que sofre de diabetes e quer emagrecer).

HORMÔNIOS: possui lignanas, substâncias que no organismo funciona tal qual o estrógeno, hormônio feminino, ajudando na prevenção do câncer de mama.

VITAMINAS E SAIS MINERIAS: Vitamina E, potássio, magnésio e zinco.

Fonte: A DIETA DA LINHAÇA - Editora Abril.
Autoras: nutricionistas Glorimar Rosa, Sofia Kimi Uehara e Wânia Monteiro




Use de 2 à 4 colheres de sopa por dia, coloque nas frutas, iogurtes, vitaminas e sucos.

Dica: eu recomendo comprar a Linhaça Dourada em grão, triturá-la em casa para se quebrar a casquinha e guardá-la em recipiente fechado na geladeira.


Dra. Evellen Lima
Nutricionista Clínica e Funcional - CRN8 6802

Atendimento de terça à sábado das 8 às 20 horas -
Bella Company - Beleza e Nutrição - 3228-2781 / 9941-5530

Lipoaspiração ou Reeducação? Descubra o caminho certo para o emagrecimento definitivo




Levanta a mão quem nunca acordou, olhou no espelho e quis sair correndo rumo ao consultório médico para modificar alguma parte do corpo? Com certeza muita gente já quis mexer ou já fez um retoque no nariz, fez uma plástica no abdomen e por aí vai...

Mas o assunto que desejo abordar neste post é o uso da lipoaspiração como forma de “emagrecimento”. A cada dia cresce o número de cirurgias plásticas como “intervenção nutricional”, o Brasil é o segundo país que mais procura a lipoaspiração com objetivo de redução de gordura corporal, especialmente gordura localizada. Eu costumo dizer que ao invés da alimentação saudável e do exercício físico a pessoa prefere a dieta do bisturi.

Semana passada atendi uma cliente com percentual de gordura excelente, peso ok, que ao iniciar atividade física mais intensa quis um acompanhamento para não perder massa muscular, até aí tudo certo. Mas, na semana anterior ela havia se consultado com um Nutrólogo, que também era cirurgião plástico. O objetivo da consulta era fazer exames, ela queria suplementar, etc, mas no final da conversa ele já queria operá-la, isso mesmo sugeriu que ela precisava fazer uma lipo! Minha cliente disse que não havia interesse e mesmo assim, veio assistente com portfólio, tabela de preços e por aí vai. Há alguns dias falamos aqui sobre a Medicalização da Saúde e vemos que há também a Monetarização da Saúde por parte de muitos profissionais (sem generalizar). Pessoas querendo lucrar sobre a saúde das pessoas. Porque se sujeitar a um risco cirúrgico se a paciente está perfeita?

O que quero tentar esclarecer é que se você deseja fazer uma lipoaspiração ou uma plástica e está muito acima do peso, seus hábitos alimentares são precários, não faz nenhum exercício físico acha que este resultado vai durar por quanto tempo? Ah, já sei, depois da cirurgia você vai procurar um Nutricionista, entrar na academia e eliminar os quilos que faltam. Será?

Ao contrário do que muitos pensam, a lipoaspiração não é feita para emagrecer, perder peso. Sim, minha amiga, o procedimento é indicado para quem, depois de encarar uma dieta equilibrada e adotar uma rotina de exercícios físicos, não conseguiu se livrar dos quilos extras ou daquela gordurinha que não sai de jeito nenhum. As melhores candidatas à lipoaspiração são aquelas pacientes próxima ao peso ideal. Pacientes muito acima do peso, que necessitam de grandes perdas de tecido gorduroso em áreas extensas apresentam maior risco cirúrgico e devem perder peso antes.A mudança na balança após a cirurgia não é tão grande quanto a aparente perda de peso que a paciente apresenta no pós-operatório. Isto se deve ao pouco peso da gordura se comparada com os outros tecidos corporais (osso, músculo, etc.).

O Conselho Federal de Medicina e a Câmara Técnica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica determinaram, por motivos de segurança para a paciente, que podem ser retirados no máximo 7% do peso corporal nas cirurgias infiltrativas (aquelas em que soro fisiológico e anestésico são injetados na camada de gordura antes de aspirá-la) e 5% do peso corporal nas não-infiltrativas.

Uma lipoaspiração pode reduzir a gordura de coxas e quadril e, com o tempo, trazer novas curvas não desejadas, diz estudo da Universidade de Colorado, nos EUA. A pesquisa, publicada em maio deste ano (2011) no periódico "Obesity", mostrou que, em um ano, a gordura retirada das coxas volta a se acumular na parte superior do abdomem e nos braços.

Além do acúmulo de gordura em outros lugares, a lipoaspiração pode ter outras consequências. Um estudo da SBCP-SP, ainda em andamento, mostra que, quando a retirada de gordura passa de três litros, os níveis de substâncias do corpo que sinalizam inflamação sobem bastante.

Se você pensa que a retirada de gordura localizada, através da lipoaspiração, vai permitir dar adeus à dieta alimentar e aos exercícios, é melhor repensar esse assunto.

Em qualquer momento da vida uma alimentação balanceada e adequada às suas necessidades é fundamental antes e após um procedimento cirúrgico não seria diferente. Ainda mais, se esta cirurgia for de caráter estético. Portanto, se você pensa em fazer uma lipo comece agora as transformações, procure um bom cirurgião, se ele não te indicar um Nutricionista, procure um por conta própria para que você modifique sua alimentação a fim de manter sua saúde e seu corpo como você deseja. Não esqueça do combo infalível para quem deseja emagrecer e manter-se magra: DIETA + EXERCÍCIOS FÍSICOS + SONO DE QUALIDADE!

Infelizmente, não existe fórmula mágica, nem pílula milagrosa muito menos cirurgia que te emagreça e te mantenha magra. O que existe é força de vontade, determinação e objetivos que você deve traçar e correr atrás! Repita como se fosse um mantra, eu posso, eu quero, eu vou conseguir! Não seja pessimista em relação a sua capacidade, todos podemos chegar lá, é só querer.



Dra. Cristiane Spricigo de Lima
Nutricionista Clínica e Esportiva em Goiânia
para: http://www.nutricorpo.blogspot.com/

terça-feira, 14 de junho de 2011

Kefir, você conhece?

De nome estranho, o kefir, punhado de bactérias e leveduras benfeitoras reforça o batalhão de defesa no intestino, apaga inflamações e combate problemas de pele


Nas nossas primeiras semanas de vida, o intestino é habitado por cerca de 500 espécies de micro-organismos que ajudam na digestão e lutam contra agentes que causam doenças. Com o envelhecimento, o estresse e a alimentação incorreta, esse exército é desfalcado e se reduz a 30 divisões, por assim dizer. Para recuperar as várias tropas de choque, no entanto, há quem aposte em uma solução: ingerir bactérias e leveduras benéficas do quefir.

Kefir, trata-se de um punhado de grãos formados por mais de 50 espécies de bichinhos pró-saúde. Eles são colocados no leite, no qual fermentam. Logo em seguida, são coados — e podem ser usados de novo porque, dizem, os micróbios se renovam sem perder suas propriedades. “Mas a bebida retém parte dos micro-organismos, que, ao serem ingeridos, repõem a flora intestinal e agem como laxantes naturais”, diz a farmacêutica Márcia Barreto Feijó, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro. Segundo alguns estudos, as mesmas bactérias produziriam uma espécie de açúcar capaz de estimular o sistema imunológico a fabricar substâncias para combater inflamações.

“Puro, o leite fermentado com kefir se assemelha ao iogurte natural quanto a sabor, aroma e consistência”, garante Raquel Teresinha Czamanski, pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, em Bento Gonçalves, no interior do estado. E, à base dele, podem ser feitos queijos, vitaminas e sobremesas. Mas, segundo Márcia Feijó, não basta adicionar o kefir a qualquer leite para seus micróbios se proliferarem pra valer. De acordo com um trabalho conduzido por ela, o tipo desnatado é a melhor opção. “O número de bactérias láticas aumenta quando há um menor nível de gordura”, diz. Sem falar que essa alternativa é menos calórica, já que as variantes integrais e de soja possuem mais que o dobro de proteínas e lipídeos.

Os grãos de kefir foram descobertos na região do Cáucaso, localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, nos limites entre a Europa e a Ásia, há 4 mil anos. Suas bactérias sempre se proliferam e os grãos encontrados hoje são descendentes diretos dos originários. Não se sabe ao certo as condições climáticas que propiciaram a união de tantos micro-organismos do bem e por isso é difícil reproduzi-los em laboratório. Fora esse obstáculo, há outro motivo para o kefir ainda não ter chegado às prateleiras dos supermercados. As bactérias transferidas para o leite fermentam continuamente, produzindo gases. Imagine esse processo em um recipiente fechado por meses a fio: a embalagem se destruiria com tamanha pressão.

No entanto, uma descoberta de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITP) cria esperanças de que, em breve, sua industrialização se torne realidade. “Isolamos oito microorganismos do kefir e conseguimos a estabilidade de pressão nos produtos finais”, afirma Djalma Marques, coordenador do Laboratório Nacional de Probióticos do ITP. Ou seja, haverá uma menor produção de gases.

Segundo o pesquisador, o isolamento de um número de bactérias reduzido não diminui tanto as propriedades do leite, mas garante que as embalagens não se rompam. Por enquanto, os produtos feitos no ITP só podem ser comprados no próprio laboratório. É também no ITP que os poderes do kefir para a pele vêm sendo avaliados. O mecanismo não está esclarecido, mas os pesquisadores perceberam que os micro-organismos potencializam o efeito de produtos naturais contra queimaduras e dermatites.

A maneira mais simples de conseguir os grãos, ainda hoje, é por doação. Foi assim que a catarinense Sueli Quadros, de 44 anos, conheceu o kefir. “Minha bisavó migrou da Alemanha para Santa Catarina quando eu tinha 10 anos e trouxe uma porção, que dividiu com os netos”, lembra a secretária, que hoje mora em Curitiba. Para quem não conhece doadores, é possível encontrá-los pela internet. O fundamental é buscar fontes confiáveis. O site http://tinyurl. com/quefir, por exemplo, reúne doadores de todas as regiões do país.

Os Benefícios

É um alimento facilmente digerível e uma rica fonte de proteínas e cálcio, que pode ser incluído na

dieta diária de qualquer pessoa. Em linhas gerais promove uma purificação orgânica que auxilia a saúde e conseqüentemente a longevidade.

Kefir também é rico em vitamina B12, B1 e vitamina K. É uma fonte excelente de biotina, a vitamina

B que aumenta a assimilação das outras vitaminas do complexo B. Seus grãos têm propriedades antitumorais, antibacterianas e antifúngicas e seu consumo diário produz bons efeitos em convalescença após doenças graves. Quando se têm afecções crônicas, deve-se beber kefir pela manhã, ao meio dia e à noite, ½ litro por vez. Digestivo, dificilmente produz intolerância ou efeitos colaterais. A ingestão diária de 1 litro de kefir tem efeito comprovado no auxílio do tratamento de:

* Distúrbios nervosos (ansiedade, insônia, síndrome de fadiga crônica);

* Catarros bronquiais e outros problemas respiratórios;

* Alergias (em caso de erupções cutâneas, a ingestão de ½ litro por dia basta e recomenda-se o uso externo, friccionando o kefir nas áreas afetadas e deixando secar na pele);

* Escleroses;

* Reumatismo e L.E.R. (lesões por esforços repetitivos);

* Tumores;

* Problemas cardiovasculares (infarto e arteriosclerose);

* Problemas de vesícula;

* Disfunções hepáticas;

* Problemas renais e icterícia;

* Doenças do estômago: gastrite, úlceras, regulariza a digestão;

* Problemas intestinais: diarréias, intestino preguiçoso ou preso, hemorróidas;

* Problemas de sangue: anemia, leucemia;

* Problemas de pele: dermatites, eczemas, lúpus, cândida, psoríase, herpes;

* Males do Século: irradiações, exposições a monitores de vídeo, na desintoxicação de poluentes tóxicos;

* Excesso de peso: acentua amplamente a assimilação de nutrientes e equilibra de maneira geral as funções do organismo, provoca uma sensação agradável de saciedade, que reduz o hábito de comer por compulsão, depressão ou ansiedade. O kefir, especialmente o de leite, pode ser usado nos lanches entre as refeições, substituindo outros alimentos mais calóricos, mesmo quando batido com frutas e cereais, desde que se evite o uso de açúcar ou mel. No entanto não é recomendada a associação simultânea de kefir com jejum e para os que gostam de jejuar, o uso nestes dias pode ser suspenso. Se alimentar só de kefir é uma atitude errada e contra-indicada.

Além disso...

O kefir previne a prisão de ventre, regularizando o processo digestivo, restaurando a microflora intestinal, o que é ótimo para quem se submeteu a longos tratamentos com antibióticos. O kefir de água, após 12 horas de fermentação, produz efeito laxante e com 40 horas atua como normalizador. Quando fermentado por mais de 48 horas ele não deve ser ingerido.




Referências: http://paginas.terra.com.br/

http://saude.abril.com.br/

http://www.kefir.com.br

Alimentos aliados da beleza

Conheça os alimentos que melhoram a beleza dos cabelos, pele, unhas e corpo. Depois, é só incluí-los nas refeições diárias!

A má alimentação é responsável pelo surgimento de vários problemas estéticos, como calvície, cabelo quebradiço, unhas fracas, aparecimento de rugas e celulite. "A dieta balanceada previne transtornos digestivos e metabólicos, que se manifestam inclusive na pele e cabelos, fazendo-a perder a sua aparência saudável", explica a nutróloga Paula Cabral (RJ). Veja então como deve ser a sua alimentação diária em prol da beleza:

Crescimento e fortalecimento do cabelo

Dentre os alimentos saudáveis e recomendados estão os ricos em betacaroteno, que está presente nos vegetais alaranjados e nas folhas de cor verde-intensa; a vitamina A, que se encontra no fígado, na gema de ovo, no leite e em seus derivados; e a vitamina B, que pode ser ingerida através de carnes magras, cereais integrais, legumes, grãos e nozes.

Todos eles possuem propriedades que auxiliam na síntese de todos os tecidos do corpo, assim também são importantes no crescimento do cabelo.

Há ainda o zinco que é capaz de estimular a multiplicação das células, patrocinando o crescimento e o fortalecimento dos fios, podendo ser achado no fígado, farelo de trigo, molusco e leite.

Prevenção de rugas

Consuma vitaminas C, E e B12 que têm poder antioxidante. Elas estão presentes na goiaba, frutas cítricas, espinafre, rúcula, abóbora, trigo, além de ovo e fígado. A ingestão de alimentos ricos em Ômega 3 e 6 também é muito indicada, que podem ser encontrados no salmão e sardinha. Fuja das frituras e gorduras saturadas, responsáveis por oxidar as células, causando o envelhecimento.

Combate à celulite

Aconselha-se alterar o consumo das gorduras saturadas por insaturadas (usar óleo de girassol, de canola e azeites). Além disso, o controle do consumo de sal é essencial para evitar o acúmulo e a retenção de líquidos.

Unhas firmes

Além de ser importante na produção de queratina, a biotina (vitamina B8) também possui propriedades que previnem os indesejáveis cabelos brancos. Pode ser absorvida em alimentos como grãos, gema de ovo, fígado, arroz e leite.

Anticalvície

A vitamina B6 previne a calvície, ajudando a produzir melanina, que dá cor ao cabelo. Para absorvê-la devem ser consumidos fígado, grãos e cereais, vegetais, carnes e gema de ovos.

O cobre também ajuda a prevenir a queda dos cabelos, encontrado nos mariscos, fígado, vegetais verdes, ovos, frango e feijões. Enquanto a silicaajuda a fortalecer os cabelos. Pode ser encontrada em alimentos marinhos, feijão de soja, arroz e vegetais verdes.



Por: Kátia Neves

Para: http://mdemulher.abril.com.br