segunda-feira, 20 de junho de 2011


Escolha a carne e o modo de preparo


Entrevista da Nutricionista
Evellen Lima ao repórter
Fabio Castaldelli para o
Jornal O Diário

No momento de escolher a carne, a primeira coisa que deve ser levada em conta é se ela está realmente apta para o consumo. Para tal, esses alimentos devem estar devidamente verificados e liberados por serviços de inspeção municipal, estadual e/ou federal.

Segundo o Serviço de Informação da Carne (disponível no site: www.sic.org.br), no momento de adquirir um produto direto da gôndola dos supermercados e açougues é necessário que o consumidor se atente para a inviolação da embalagem, que, quando avariada, coloca a carne em contato com o oxigênio e consequentemente faz com que haja o desenvolvimento de micróbios no alimento.

Verificadas a qualidade da embalagem e a procedência da carne é o momento de se atentar para sua preparação. O conselho da nutricionista Evellen Lima é que o produto não seja lavado, pois a água corrente em abundância faz com que exista uma perda significativa de nutrientes, podendo, inclusive, ocasionar contaminações.

Contudo, esta dica não se aplica à carne de aves. Nesse caso, o alimento deve ser rapidamente lavado com água potável para a retirada das cartilagens.

Feitos os preparativos iniciais é chegado o momento de escolher o tempero utilizado. Eles são os responsáveis por acentuar o sabor da comida e dar aquele toque final, capaz de dar água da boca a qualquer um. Mas, o que nem todos sabem, é que dependendo da escolha o tempero pode fazer muito mal para o organismo.

"O ideal é evitar as opções industrializadas, que contêm excesso de sódio, corantes e aditivos prejudiciais à saúde. As fontes mais naturais, como alho e as ervas, por exemplo, é uma boa dica e deixam a carne com um sabor irresistível", sugere a nutricionista.

Cada modo de preparo rende um resultado específico. Alguns mais saborosos, outros mais saudáveis. Dentre as possibilidades existentes, quando o assunto é otimizar os nutrientes positivos da carne, manter os aspectos nutricionais e ainda agradar ao paladar, os grelhados e assados saem na frente, pois são menos calóricos.

Cozinhar a carne também é uma boa alternativa, mas a atenção deve ser direcionada para que o alimento não fique muito tempo no fogo, o que faz com que aconteça a perda de aminoácidos essenciais, vitaminas B e K e ferro.

Não tem outro jeito

A fritura é, ainda, a preferência de muitos brasileiros. O correto é que seu consumo seja o mínimo possível, contudo, para quem não resiste a uma carne fritinha, a saída é utilizar óleo limpo, em pequenas quantidades e fritar o alimento o mais rápido possível.



Leia a entrevista completa em: http://evellenlima.blogspot.com/2011/06/carnes-entrevista-dada-para-o-reporte.html


Fonte:

Evellen Lima - Nutricionista

Suplemento Dsaúde do Jornal O Diário do dia 19/06/2011

e
http://www.odiario.com/saude/noticia/433945/escolha-a-carne-e-o-modo-de-preparo/


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